Foto: Arquivo/Agência O Globo

Roraima está entre estados a enfrentarem uma zona de risco alto durante o ponto alto de casos de covid-19 que se aproxima entre os meses de julho e agosto. A estimativa é do estudo desenvolvido pela consultoria Bain & Company, que sugere que o Brasil ainda enfrentará esse fenômeno de pico estável da pandemia, sem aumento nem queda nas taxas diárias, nas próximas quatro ou seis semanas.

O risco, nesse caso, é um retrato da realidade nesse momento e leva em conta não apenas taxa e velocidade de contaminação, mas também a capacidade hospitalar disponível e as medidas de relaxamento do isolamento físico já anunciadas oficialmente pela administração das unidades federativas.

Ao todo, 19 das 27 UFs são consideradas de risco médio, enquanto outras quatro, além de Roraima estão na chamada “zona vermelha”: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco e Amapá.

“Alguns estados, que antes estavam na zona verde, relaxaram as medidas e viram seus números piorarem nas últimas duas semanas. Por outro lado, outros estados em situação crítica apertaram as restrições e saíram da zona vermelha também para a amarela”, explica Ricardo Gold, sócio e líder de Macro Trends Group South America da Bain.

No mesmo levantamento, a proporção do número de testes aplicados frente aos casos confirmados de covid-19 de Roraima é uma das menores do país, com uma taxa de uma pessoas para cada confirmação – o que é considerado abaixo mínimo adequado nos parâmetros mundiais. No Brasil como todo, a taxa média é de apenas dois testes por confirmação, o dobro do que vem sendo praticado no Distrito Federal.

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