O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou em R$ 1,5 bilhão ano ano, ou em R$ 130 milhões ao mês, o custo para manter Roraima abastecido energeticamente por usinas termelétricas e fora do Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor está em auditoria realizada pelo tribunal que determinou que o Ministério de Minas e Energia acelere o licenciamento para a construção do Linhão de Tucuruí em até 180 dias.
No relatório analisado pela ministra Ana Arraes, a conclusão é que a situação para o mercado de energia no estado é crítica, com a previsão mais otimista de melhora a partir de junho de 2021, com o suprimento do leilão de energia ocorrido no ano passado.
Ainda de acordo com os dados apresentados pelo TCU, os contratos emergenciais para garantir o funcionamento das térmicas no estado chegam a R$ 1.200/MHw. Bem acima dos contratos para a geração de energias alternativas previsto para o estado a partir do ano que vem (R$ 833/MHw).
O Linhão de Tucuruí, que irá de Manaus a Boa Vista, está orçado em cerca de 2,6 bilhões de reais. Enquanto o projeto não fica pronto, Roraima tem o suprimento de energia assegurado principalmente por térmicas a óleo. O Estado importava eletricidade da Venezuela, mas o fornecimento foi interrompido em março do ano passado, em meio ao agravamento da crise econômica do país vizinho.
[…] podia esperar pelo fim da pandemia, pelos prejuízos ao setor elétrico. Xavier argumentou que a União tinha que gastar R$ 130 milhões por mês para abastecer Roraima. Ele disse ainda que os funcionários tomariam medidas de segurança para evitar o […]
[…] podia esperar pelo fim da pandemia, pelos prejuízos ao setor elétrico. Xavier argumentou que a União tinha que gastar R$ 130 milhões por mês para abastecer Roraima. Ele disse ainda que os funcionários tomariam medidas de segurança para evitar o […]