Somente no mês de maio, o Ministério ajuizou seis ações civis públicas por desmatamento ilegal da Amazônia contra 16 pessoas em Roraima. Ao todo, as ações cobram mais de R$28,1 milhões em indenização pelos danos causados, além da reparação das áreas devastadas. Os números foram divulgados nesta segunda feira (1º), pelo Ministério Público Federal (MPF).
O total desmatado ilegalmente pelos réus no estado, de acordo com o órgão, chegou a 1,7 mil hectares, o equivalente a cerca de 2,4 mil campos de futebol. Entre 2017 e 2019, mais de 321 mil hectares de floresta foram desmatados ilegalmente na Amazônia. O número também foi levantado pelo MPF que há três anos montou uma força-tarefa para organizar as ações contra suspeitos pela degradação da floresta.
O terceiro ano do Amazônia Protege mapeou áreas de 60 hectares ou mais desmatadas entre agosto de 2017 e dezembro de 2019. Os laudos, produzidos a partir de imagens de satélite e de cruzamento das informações com bancos de dados públicos, identificaram ações ilegais em Roraima e mais seis estados: Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia.