A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), enviou um ofício circular, direcionado ao departamento estadual de Vigilância Sanitária de Roraima e de outros estados, onde recomenda o recolhimento de um lote específico do teste rápido para coronavírus, da marca MedTeste. O produto não foi aprovado na análise da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), e apresentou “resultados insatisfatórios no ensaio de sensibilidade”, o que pode acabar provocando um resultado negativo nos testes mesmo em pessoas que estejam com o vírus.
O lote em questão é o de código COV20030060, e não se sabe ainda quantos testes podem já ter sido utilizados em Roraima, gerando assim incertezas acerca da quantidade exata de pessoas que testaram negativamente para a Covid-19.
No ofício, a Anvisa diz que “O produto apresentou falhas e marcações indeléveis da linha controle em 71% dos cassetes analisados (71/100), como também nas linhas teste de 15% dos cassetes analisados (03/20), implicando em resultados falsos negativos. A Interdição Cautelar tem validade de 90 dias e, nesse período, a empresa tem a oportunidade de apresentar provas para reverter a Interdição do produto e/ou solicitar a contra-prova da análise fiscal”.
Leia o ofício, na íntegra, clicando AQUI.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) disse que determinou o recolhimento preventivo do lote. “Ao receber a notificação, a Secretaria tomou todas as medidas de segurança, promovendo o recolhimento do referido lote. Ao todo, foram distribuídos 1.600 testes entre as unidades hospitalares de Roraima.
A Sesau ressalta ainda que o recolhimento está ocorrendo em todos os Estados”, conclui.