Foto: Divulgação/TJRR

O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) decidiu que os cinco acusados pela morte do major da Polícia Militar, Antônio Almeida Oliveira, deverão ir a Júri Popular. A sentença foi proferida no último dia 15 de abril e ainda cabe recurso para a defesa.

Segundo o Promotor de Justiça do Tribunal do Júri, Diego Oquendo, o crime demandou um planejamento complexo por parte dos denunciados, uma vez que envolveu a participação de mandantes, auxiliares e executores.

“A morte de Antônio Almeida Oliveira foi premeditada pelos acusados e teve como pano de fundo a missão vingativa dos integrantes de organização criminosa para matar agentes da segurança pública”, destacou o Promotor de Justiça.

Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), em outubro de 2018, por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. Quatro dos cinco envolvidos no crime, ainda foram denunciados por corrupção de menores.

O crime ocorreu na madrugada do dia 20 de setembro de 2018, no residencial Vila Jardim, bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista. Na ocasião, a vítima foi atingida por quatro disparos de arma de fogo.

As investigações apontaram que a vítima foi assassinada por ordem de uma facção criminosa que atua no estado. Todos os envolvidos no crime desempenharam papel de forma estruturada para “fechar uma caminhada”, que é a expressão utilizada pela facção para cometer crimes.

Segundo a denúncia da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, Jorge Luiz Athan da Silva, com a ajuda do adolescente V.D.M e o comparsa Luiz Felipe Rodrigues da Silva, morto durante confronto com a polícia, foram os responsáveis pela execução da vítima.

De acordo com as investigações, o crime foi ordenado de dentro da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, pelos réus Bruno Vital de Souza e Israel Magalhães Marinho. Fora do Sistema Prisional, o denunciado Jonas Moreira da Silva foi responsável por repassar informações acerca da localização da vítima, bem como sua rotina; enquanto o ex-motorista de aplicativo, Thiago Silva Sousa auxiliou na fuga dos executores.

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