Foto: reprodução

Moradores de Boa Vista ficaram sem energia elétrica na madrugada desta quarta (22) após um apagão que atingiu diversos bairros da capital. De acordo com a Roraima Energia, ocorreu o desligamento parcial do sistema Roraima em decorrência de falha em um condutor interno da UTE Monte Cristo. No momento do corte o sistema total operava com 153 MW.

“Nossas equipes de manutenção foram imediatamente acionadas, sendo necessário o desligamento de 30% das cargas para realização da correção da falha e sua manutenção. O sistema foi normalizado as 03h45 energizando todas as cargas”, afirmou a empresa em nota.

Segundo Edgar Castro, morador do bairro Jóquei Clube, zona Oeste da cidade, a energia foi interrompida por volta das 2h. “Trabalho o dia. No descanso, quero ter um conforto no ar condicionado, mas não posso porque não tem luz. Pagamos caro pela energia e não há uma prestação serviço de qualidade ao consumidor”, lamenta.

O morador do bairro Caimbé, Mailton Costa, relata que a energia ainda não voltou no bairro. “Às vezes, demora pra voltar, coisa de meia hora, mas dessa vez está demorando demais. Eu nem corro atrás disso porque não acho que tem uma solução plausível. Pagamos alto e acontece isso” reclama.

Os bairros Cidade Satélite, Asa Branca, Centenário, São Vicente e Pricumã foram alguns locais que moradores relataram a falta de luz.

O abastecimento energético de Roraima tem sido feito por usinas termelétricas desde março do ano passado, após um apagão na Venezuela e a interrupção de pela Hidrelétrica de Guri.

1 comentário

  1. […] O Estado de Roraima é o único da Federação que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso significa que não consegue receber energia elétrica produzida por nenhuma hidroelétrica em funcionamento no país. Suas necessidades de energia são supridas por um contrato com a Venezuela e por usinas termoelétricas. Estas usinas termoelétricas, além de poluentes, geram energia mais cara do que as hidroelétricas. Este custo adicional é pago pelos consumidores de eletricidade de todo o país através da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético. Trata-se de um arranjo precário, que deixa os 500 mil habitantes do Estado sem energia de maneira frequente, como podemos ver, por exemplo, aqui, aqui e aqui. […]

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