Estudo avalia concentração de atendimentos de alta complexidade em Boa Vista Divulgação/ Ministério da Saúde

A distância média percorrida em busca de atendimentos de alta complexidade em Roraima é de 471 km, o equivalente a uma viagem entre Rorainópolis, no sul do Estado, e Pacaraima, ao Norte. Isso inclui tratamentos especializados envolvendo internação, cirurgia, tomografia, entre outros, que é o caso dos pacientes graves de Covid-19.

O IBGE mediu esses deslocamentos em 2018 e, diante da pandemia do coronavírus, decidiu antecipar a divulgação dos resultados. Os dados detalhados serão disponibilizados para o Ministério da Saúde e para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no combate à doença.

Já para os serviços de baixa e média complexidade —como consultas, exames clínicos, pequenas cirurgias e outros que não incluam internação— o deslocamento médio é de 147 km, próximo ao que levaria o percurso entre Boa Vista e Bonfim.

É importante ressaltar que essas distâncias são hipotéticas. É como se pegássemos uma régua e traçássemos no mapa do Brasil linhas retas entre as cidades onde as pessoas moram e as cidades onde elas buscam atendimento em saúde. Portanto, no mundo real, elas são ainda mais longas.

O estudo evidencia ainda a concentração dos atendimentos médicos em Boa Vista. De acordo com a pesquisa, os 14 municípios do interior avaliam a capital como a referência de procedimentos médicos de alta complexidade. Esse critério é avaliado por exemplo, quando é preciso transferir um paciente para Boa Vista.

Já para os serviços de baixa e média complexidade, são 11 os municípios que mencionam Boa Vista como destino de serviços de Saúde. A concentração percebida em Boa Vista só não é maior do que a avaliada em Macapá, no Amapá.

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