Ministro da Saúde ressaltou que metade da população brasileira não será infectada pelo vírus Foto: Agência Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, já são 25 os mortos no Brasil em decorrência da covid-19, doença causada pelo coronavírus. O número de casos confirmados chegou a 1.546. As informações foram dadas na tarde deste domingo (2) durante entrevista coletiva por videoconferência do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e de Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde.

Até a manhã desse sábado (21), de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e boletim do ministério, Roraima era o único estado a não ter casos confirmados de covid-19. O quadro mudou na tarde do mesmo dia quando, pelo Twitter, a prefeita Teresa Surita (MDB) anunciou a existência de duas pessoas infectadas que vieram recentemente de São Paulo.

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, destacou que o vírus ainda está sendo conhecido. “Dizem que ele não se sustenta em locais com altas temperaturas, mas o coronavírus não respeita limites. Parece que ele se demonstra muito ‘competente’ para fazer a transmissão. Em menor ou maior escala, todos os países estão atuando da mesma forma a fim de diminuir a curva de crescimento da doença”, destacou.

Conforme Mandetta, todos os estados do país estão com adequação e expansão da rede de saúde para conter e combater o coronavírus. Ele fez um alerta sobre a necessidade de se evitar fake news.

“Elas [fake news] são também uma doença a ser combatida. Existem os ‘doentinhos’ de fake News, que normalmente se travestem de autoridades para espalhar informações falsas. Hoje, eu pretendia tirar o dia para dormir, descansar um pouco. Mas amigos começaram a mandar um áudio pelo WhatsApp questionando se a voz era minha. Eu não uso nada disso, nem sei mexer”, acrescentou Mandetta, criticando a proliferação de mensagens inverídicas sobre o coronavírus.

O ministro da Saúde ressaltou que metade da população brasileira não será infectada pelo vírus. “Mas, como ainda não temos imunidade, as pessoas estão procurando o sistema de saúde de forma abrupta. Mesmo assim, o SUS [Sistema Único de Saúde] está aumentando a capacidade, o número de leitos, está havendo uma expansão”, afirmou.

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