Foto: Divulgação/Sesau

Como forma de ampliar as estratégias de combate ao novo coronavírus (COVID-19), o Ministério da Saúde decidiu encaminhar aos estados, kits que auxiliam na detecção da doença. Em Roraima, os materiais já estão no Lacen-RR (Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima), que será uma das unidades de referência laboratorial na região Norte.  

“Quando começou a se verificar a questão da dispersão do vírus, eles selecionaram alguns laboratórios centrais que já possuem equipe técnica capacitada para atuar nesse tipo de trabalho, e Roraima, juntamente com o Pará e o Amazonas, foi selecionado na Região Norte pra trabalhar com esse tipo de mecanismo. Isso vai ajudar a diminuir o tempo de resposta, já que não será mais necessário encaminhar as nossas amostras para análise fora do Estado”, destacou a diretora técnica do Lacen-RR, Cátia Meneses.

Ao todo, a CGLAB/SVS (Coordenação Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde), encaminhou 10 kits para Roraima, quantidade suficiente para que o Lacen consiga realizar em torno de 200 a 220 exames. Um novo quantitativo foi solicitado e o Estado aguarda retorno por parte da CGLAB.

“Vale lembrar que, apesar das frequentes atualizações, o Ministério da Saúde preconiza como critério de definição para a realização do exame os casos de pessoas que estiveram em países ou até mesmo em estados brasileiros com circulação ativa do vírus nos últimos 14 dias, ou que entraram em contato com casos confirmados da doença. A Fiocruz é responsável pela produção desses kits e eles vão liberando esse material conforme a disponibilidade, uma vez que a demanda é muito alta”, completou.

Paralelo à estruturação das atividades para o atendimento de possíveis casos de COVID-19, a equipe do laboratório de Biologia Molecular do Lacen também está passando por atualização.

“O técnico responsável já está Belém, no Pará, onde participa de uma atualização no laboratório do Instituto Evandro Chagas. Ele deve retornar ao Estado amanhã, dia 19, e replicará tudo que aprendeu aos profissionais do Lacen. Isso é muito importante, pois se trata de teste molecular e só nós temos a autorização para fazê-lo”, pontuou.

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