O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, denunciou um suposto plano dos Estados Unidos para desencadear um conflito que justificaria uma intervenção militar no país e que teria a ajuda de vizinhos, como Brasil e Colômbia.

Da Casa Branca, um plano foi decidido para levar a guerra à Venezuela. Para iniciar um conflito violento e armado e justificar uma invasão — disse Maduro, durante um ato no Palácio Presidencial de Miraflores .

Segundo o venezuelano, que geralmente acusa Washington de forjar planos contra seu governo, o presidente americano, Donald Trump , deu a ordem para “encher a Venezuela de violência” com o apoio do líder da oposição, Juan Guaidó , a quem ele chama de “fantoche”.

“Um plano de guerra foi decidido para a Venezuela na Casa Branca, é por isso que Trump leva o fantoche Guaidó para lá e o envia para executar tarefas de desestabilização”, disse Maduro.

Os Estados Unidos estão à frente de mais de 50 países que não reconhecem o segundo mandato de Maduro, considerando-o “ilegítimo”, e apontam Guaidó, chefe do Parlamento, como presidente interino.

Em fevereiro, violando uma proibição de deixar o país, Guaidó foi recebido por vários líderes mundiais, incluindo o ocupante da Casa Branca , que disse que a “tirania” de Maduro seria “esmagada”.

O presidente da Venezuela envolveu nesse suposto plano de Washington os governos da Colômbia e do Brasil, cujo presidente, Jair Bolsonaro, será recebido neste fim de semana por Trump e assinará um acordo na área de defesa com os Estados Unidos.

“E, agora, que Jair Bolsonaro foi convidado à mansão Donald Trump em Miami, a única questão: empurrar o Brasil para um conflito armado com a Venezuela, é o único tema que ele tem com Jair Bolsonaro, e da Venezuela nós o denunciamos”, afirmou Maduro.

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