O Ministério da Saúde (MS) informou na tarde deste sábado (29) que foi confirmado o segundo caso do novo coronavírus no país. Pelo Twitter, a pasta destacou que o paciente infectado também é de São Paulo e esteve na Itália, ou seja, é um caso importado, como o primeiro divulgado.
Não há evidências de circulação do vírus em território nacional. Até o momento, o MS informa que 182 casos suspeitos de coronavírus são monitorados no Brasil.
Mais cedo, o ministério informou também que vai alterar o fluxo de notificações dos casos suspeitos do novo coronavírus a partir da próxima segunda-feira (2). Com a mudança, a pasta vai deixar de centralizar as informações e passar a considerar integralmente os dados repassados pelos gestores locais. Antes, cada notificação era reanalisada pela equipe da pasta.
“A ação de descentralização da consolidação dos casos busca dar agilidade de resposta à doença”, ressaltou o MS.
O novo fluxo foi acordado com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A informação ainda é de que as equipes dos ministérios vêm treinando os estados, ao longo das últimas semanas, para consolidar os dados sobre notificação de casos suspeitos.
“A partir de agora, as secretarias estaduais ficarão responsáveis por fazer a análise dos seus casos. Depois, enviarão os dados mais refinados para o Ministério da Saúde”, explicou o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo.
Procedimento similar já foi adotado em relação aos laboratórios para realizarem os exames para coronavírus. Inicialmente, o diagnóstico era realizado apenas pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Atualmente, também são considerados laboratórios de referência nacional o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Goiás, em Goiânia. Esses laboratórios já capacitados irão ajudar no esforço nacional de ampliação da capacidade laboratorial dos demais Lacens nos estados.