Moradores do bairro Jardim Floresta, zona Oeste de Boa Vista, denunciaram nesta terça-feira (14) a falta de segurança pública em caso de roubo de celulares ocorridos no domingo (12) por um venezuelano que, segundo testemunhas, estaria vivendo em um abrigo da região.
De acordo com a contadora, Erika Apolinário, o roubo aconteceu quando a mãe dela, uma amiga e o irmão, de 10 anos, estavam em frente de casa e foram surpreendidos por um homem em uma bicicleta, levando dois celulares das vítimas.
“Eu estava dentro de casa quando os três entraram assustados com o que aconteceu. Ligamos para a polícia militar e iniciamos o rastreamento de um dos aparelhos por e-mail e a localização do aparelho apareceu em um abrigo aqui no mesmo bairro da nossa casa, no Jardim Floresta.”
Quando as vítimas se deslocaram para o abrigo, reconheceram na entrada a bicicleta que o venezuelano estaria usando no momento do roubo, mas os militares da “Operação Acolhida” que atuam no estabelecimento localizado na avenida Carlos Pereira de Melo, não permitiram a entrada dos denunciantes porque “não tinham provas”, segundo Erika.
Mesmo após ligações, nenhuma guarnição da polícia militar chegou ao endereço no dia do roubo. Os moradores também foram em um posto de gasolina localizado em frente à residência onde ocorreu o roubo em busca de filmagens das câmeras de segurança para apresentar como prova, mas as imagens não foram cedidas.
“É revoltante. Só queríamos que a justiça fosse feita e que não acontecesse com mais, mas ninguém teve consciência em ajudar. Ficamos mais indignados com as autoridades que recorremos nesse caso e não fizeram nada”, relatou Erika.
Outro lado
A Polícia Militar de Roraima informou através de nota que fez o trabalho de patrulhamento.
“De acordo com as informações repassadas pelo solicitante ao 190, ocorreu um roubo de celulares em via pública. A informação foi devidamente repassada às viaturas operacionais de serviço que fizeram patrulhamento no local no intuito de localizar os infratores baseados nas características físicas e de vestimentas, repassadas. Porém, não foram encontrados.”
Procuramos também o Exército, por meio da Operação Acolhida, mas ainda não tivemos retorno.
Mesmo com provas eles não tomam providências, esses ladrões têm guarida segura nesses abrigos, nem autoridades entram lá, o negócio é pegar e dar uma taca bem dada. Se fazem de coitados quando lhes convém. Infelizmente neste país o poste ta mijando no cachorro.