Foto: Governo de Roraima

A greve dos enfermeiros, que já dura 41 dias, não chegou ao fim, como divulgado pelo governo do estado nesta quarta-feira (8). De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Enfermagem de Roraima (Sindprer), a paralisação continua até a assinatura de um termo de compromisso pelo governador Antonio Denarium (PSL).

Representantes da categoria e do governo se reuniram na última segunda-feira (6) e na terça-feira (7), os enfermeiros realizaram uma assembleia geral para debater as propostas do executivo.

O governo do estado anunciou através de seus perfis oficiais na redes sociais que a greve acabou, mas segundo os servidores, eles aguardam a assinatura do governador no termo de compromisso, definido pela categoria, para que a paralisação seja encerrada e os profissionais retornem às atividades nas unidades de saúde do estado.

No acordo consta que o governo deve dar em um prazo de 90 dias: melhores condições de trabalho para a categoria, implementar comissão para revisão de progressão de carreira, com prioridade para a enfermagem e restituir o pagamento dos grevistas por folha suplementar ainda no mês de janeiro deste ano. Além disso, cada grevista deve repor uma hora a mais de trabalho por plantão que faltou.

“A greve não acabou, só irá acabar quando o governador assinar e se comprometer com os itens que o sindicato definiu em assembleia. A previsão é que a assinatura seja feita até às 18h desta quarta-feira (8)”, enfatizou o presidente do Sindprer, Melquisedek Meneses.

Greve

Há 41 dias de greve, os servidores buscam reajuste salarial, pagamento de progressão funcional, plano de cargos e carreira e remuneração (PCCR), e denunciam falta de condições de trabalho e falta de segurança nos hospitais. O sindicato estima que 100% dos servidores aderiram à greve, cerca de 3 mil profissionais.

No dia 23 de dezembro, os servidores iniciaram o acampamento em frente ao Palácio Senador Hélio Campos. No dia 30 de dezembro, a categoria reclamou sobre descontos no salário por conta da paralisação, e seguiram acampados no local durante das festas de final de ano.

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