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Talvez nem nas estimativas mais otimistas, a Disney imaginaria um sucesso tão grandioso quanto Frozen. O primeiro filme foi lançado em 2013, arrecadando mais de US$ 1 bilhão e se tornando uma das animações mais populares da história, impulsionada, especialmente, pela principal canção da trilha sonora, “Let It go” (“Livre estou”, na versão brasileira).

A música e os personagens principais da trama, especialmente Elsa, Anna e o boneco de neve Olaf, se tornaram um fenômeno cultural, extrapolando as barreiras do cinema e se fazendo presente na vida até de quem nunca assistiu à obra. O desafio imposto pela própria Disney ao anunciar Frozen 2 era tentar repetir o feito.

Essa nova sequência chega nesta quinta (2) aos cinemas brasileiros, quase dois meses depois de mercados como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, possivelmente uma estratégia para casar com as férias escolares do país. Se antes a história girava em torno do poder congelante de Elsa, um segredo mantido a sete chaves, ser o motivo para separá-la de sua irmã Anna, agora esse não é mais um problema, já que juntas elas governam o Reino de Arendelle, que descobriu o dom da Rainha do Gelo com bastante proximidade. Mas nem tudo são flores.

Elsa começa a escutar uma voz em sua mente, a qual ela desconfia ter relação com suas habilidades com o gelo, já que eventos sobrenaturais estranhos começam a acontecer no reino. Para mergulhar nesse universo desconhecido e descobrir as origens disso, ela precisará, junto com sua irmã, o boneco de neve Olaf, Kristoff e a rena Sven, enfrentar uma floresta encantada em pleno outono.

O filme chega a fazer um comentário político bastante discreto, que passa despercebido para crianças, mas que transmite uma mensagem de alteridade. Uma das várias tramas que se desenrolam durante esta segunda sequência é o conflito entre o dito “povo civilizado” e a tribo nativa dos Northuldra. O desenrolar desses acontecimentos (sem entregar spoilers concretos) se assemelha à própria história de formação dos Estados Unidos e seus povos originários, sendo um dos elogios da crítica à produção.

Veja o trailer:

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