Plantação de soja em Roraima. Foto: Secom RR

Em outubro, o primeiro prognóstico para a safra 2020 é de 238,5 milhões de toneladas, com redução de 1,0% em relação a 2019 (ou menos 2 357 854 toneladas). Espera-se queda na produção do milho 2ª safra (-7,5% ou menos 7 542 012 toneladas) e um crescimento de 4,7% para a soja (ou mais 5 353 363 toneladas).

Entre os cinco produtos de maior peso na safra, são esperados três recuos na produção: algodão herbáceo (-0,1%), feijão 1ª safra (-1,5%) e o milho 1ª safra (-1,2%). Já as variações positivas serão: arroz (1,6%) e soja (4,7%). Com relação à área, as variações positivas são: algodão herbáceo em caroço (4,4%), soja (0,8%) e milho (0,4%). Espera-se reduções de área no feijão 1ª safra (-0,3%) e no arroz (-0,9%).

ARROZ (em casca) – A primeira estimativa para a safra nacional de 2020 é de uma produção de 10,5 milhões de toneladas, crescimento de 1,6% em relação a 2019. O rendimento médio deve crescer 2,6%, para 6 262 kg/ha, enquanto a área plantada deve apresentar declínio de 1,8%.

SOJA (em grão) – A primeira estimativa de produção para 2020 soma 118,4 milhões de toneladas, crescimento de 4,7% em relação a 2019. A área a ser plantada é de 36,0 milhões de hectares, aumento de 0,7%. O rendimento médio estimado é de 3 286 kg/ha, aumento de 3,9%. Em 2019, houve excesso de calor e restrições de chuvas no Paraná, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, prejudicando a safra brasileira. Com os preços mais compensadores em relação ao milho, os produtores devem ampliar as áreas da soja que, em 2020, devem representar 56,8% da área total do plantio de grãos do País.

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