Os mais pobres e as pessoas de 35 a 59 anos puxaram a alta na reprovação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), aponta pesquisa Datafolha realizada nos dias 29 e 30 de agosto. A fatia que considera o governo ruim ou péssimo cresceu em todos os segmentos de renda, idade, escolaridade, região e cor.
O Datafolha ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
A representatividade dessas duas faixas —aqueles com renda familiar mensal de até dois salários mínimos e pessoas de 35 a 59 anos— em relação à população brasileira foi decisiva para o aumento geral da reprovação.
O levantamento indica que, em agosto, 38% dos entrevistados consideraram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Avaliaram como ótimo ou bom 29%, enquanto 30% o consideraram regular.
Em abril, quando o Datafolha fez a primeira pesquisa de avaliação do governo, 30% o avaliavam como ruim/péssimo, 32% como ótimo/bom e 33% como regular.
Na faixa de quem tem renda familiar mensal de até dois salários mínimos, a reprovação foi de 34% em abril para 43% em agosto. Essa fatia representa 44% da população brasileira com 16 anos ou mais.