O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Roraima (OAB-RR), Ednaldo Vidal, participou nesta segunda-feira, 04.02, da solenidade de posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) para o biênio 2019 – 2021, que passa a ser composta pelos desembargadores Mozarildo Monteiro Cavalcanti, Ricardo de Aguiar Oliveira, Almiro José Mello Padilha e Cristóvão José Suter Correia da Silva, nos cargos de presidente, vice-presidente, corregedor geral de Justiça e diretor da Escola do Judiciário, respectivamente.
Em seu discurso, Ednaldo Vidal enalteceu e agradeceu a administração da desembargadora Elaine Bianchi, que presidiu o TJRR no biênio passado, pela eficiência e serenidade no atendimento aos pleitos da advocacia. “Em um ambiente de respeito mútuo, sua administração sempre procurou dar soluções adequadas e fundamentadas nas regras do bom direito e do bom senso”, disse.
Ressaltou que a OAB-RR entende por relevante a qualificação e acesso irrestrito à justiça como imperiosa atividade-fim do Poder Judiciário, no sentido de solucionar os conflitos mediante a prestação de uma tutela jurisdicional justa e efetiva, observada a razoável duração do processo conforme preconiza a Constituição Federal.
E se dirigiu ao novo presidente, desembargador Mozarildo Monteiro Cavalcanti, destacando a postura de bom senso do mesmo, bem como a utilização do diálogo para a solução adequada aos problemas que afetam a boa prestação jurisdicional. “Nossas profissões estão umbilicalmente unidas. Conte com apoio da advocacia, pois seremos eternos colaboradores da prestação jurisdicional com respeito a democracia, assegurando o amplo direito de defesa aos cidadãos, bandeira institucional da OAB-RR”, disse.
“Para isso, é importante a união das entidades em prol da sociedade. A condição do Estado é caótica, mas o nosso desejo é pela justiça social. A palavra de ordem é união de forças pelo direito universal de sonhar com a justiça ao alcance de todos. A Seccional Roraima trabalha permanentemente pela manutenção de uma relação respeitosa e harmoniosa entre advogados e magistrados. E exigimos paridade de armas no trato com advocacia à luz da Lei federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), pois a força do Direito deve superar o direito da força, como já dizia o saudoso Ruy Barbosa”, complementou.
E finalizou citando mais uma frase de Ruy Barbosa, enfatizando que a responsabilidade maior do Estado Juiz está em assegurar a dignidade humana por meio da justiça no sentido amplo da palavra. “Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada”, concluiu.