Logo após o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), revelar, nesta quinta-feira, 24, que já existia a decisão no novo governo de incluir os militares na reforma da Previdência, em uma segunda fase de mudanças nas regras, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou na mesma direção quando questionado sobre o tema pelo Estadão/Broadcast.

“São patriotas (os militares) e sabem que têm que liderar pelo exemplo”, comentou entre os compromissos que cumpre no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O general Heleno também está na cidade suíça, mas segue outra agenda.

O Estadão/Broadcast apurou na quarta-feira, 23, que, durante almoço fechado com investidores internacionais no Fórum, o presidente Jair Bolsonaro também havia dado essa mesma indicação, ainda que não declaradamente.

Segundo um participante do encontro, ele se mostrou otimista com a aprovação da proposta do Executivo pelo Congresso, mas ponderou que é preciso “ir com calma”. “Ele quis dizer que em algumas áreas, que todos sabem quais são, é preciso ter cuidado e, com isso, ficou muito claro que essas áreas serão incluídas na reforma”, disse a fonte.

A reportagem disse ao ministro Paulo Guedes que o general havia feito essa afirmação a jornalistas que estão em Davos. “Olha, que coisa boa”, comentou. Na manhã desta quinta, Guedes esteve reunido com executivos de empresas multinacionais e participará de um almoço promovido pelo Bank of America.

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