Foto:mGerald Herbert/AP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta quarta-feira, 23, o líder opositor venezuelano Juan Guaidó como presidente interino de seu país. O apoio havia sido sinalizado há alguns dias, mas surgiu nesta tarde logo depois de Guaidó ter feito, em meio às manifestações contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, seu juramento de “assumir formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente interino da Venezuela”.

A grande maioria dos países do Grupo de Lima, que pressiona a Venezuela a retomar a via democrática, deverá seguir a mesma decisão de Trump. O presidente do Paraguai, Mário Abdo Benítez, afirmara na terça-feira, em Davos, que seu governo estava pronto para reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela. Há expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro, também de Davos, tome oficialmente a mesma decisão.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, também reconheceu Guaidó. “Nossos parabéns a Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. (Ele) tem todo o nosso reconhecimento para impulsionar o retorno do país à democracia”, afirmou Almagro pelo Twitter.

A decisão de Trump, da OEA e de eventuais  países aumenta a pressão internacional sobre o regime de Maduro, que ainda conta com o apoio da China, da Rússia e da Turquia. Mas não é suficiente para, neste momento, destituí-lo do Palácio Miraflores. Maduro continua a ser o governante da Venezuela, com apoio das Forças Armadas e da Guarda Nacional Bolivariana, além das instituições da Justiça e do Legislativa que ainda controla.

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