Possibilidade de reforma deixa em aberto o futuro das seleções públicas e remanejamento de profissionais do governo (Foto: Divulgação)

Com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) e a necessidade de enxugamento de gastos no Brasil, concurseiros estão preocupados com as contratações no setor público em 2019. Apesar do espaço no orçamento para 48.224 vagas em concursos neste ano, a possibilidade de uma reforma deixa em aberto o futuro das seleções públicas e remanejamento de profissionais do governo.

Uma das principais alterações está ligada ao salário dos servidores. Atualmente, existem concursos que oferecem remuneração inicial de R$ 15 mil, enquanto a proposta visa um teto de R$ 5 mil para contratados com ensino superior e R$ 3 mil para nível médio.

Outra alteração está ligada à progressão de carreira. Hoje, um profissional pode atingir o topo após 12 ou 15 anos de labuta. As avaliações de desempenho são acusadas de negligência e, caso não haja um processo administrativo ou disciplinar, o natural é que o servidor mude de nível a cada 18 meses. A nova proposta quer aplicações e critérios mais rígidos, além de estender a progressão de carreira para 30 anos.

Por fim, os concurseiros também devem se ater a possíveis mudanças no regime previdenciário, pois o envelhecimento dos servidores tem pesado nas contas públicas. E o novo governo, no intuito de sanar tal problema, prevê a criação de uma alíquota previdenciária complementar de até 22%, se tratando de servidores a nível federal.

Entre abril e agosto, o governo deve apresentar sua proposta para ajustar, contratar, demitir e promover servidores, atualmente a segunda maior despesa do Governo Federal. Os concurseiros devem se manter atentos, pois o novo governo defende que mudanças são inevitáveis. 

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