O índice de casos de hanseníase teve uma queda em Roraima, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O levantamento do governo mostrou que foram 129 casos da doença em 2017, enquanto 2018 apresentou 95 registros.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que coloca o Brasil em segundo lugar em número de casos, atrás apenas da Índia. Por isso, este mês de janeiro foi escolhido para sensibilizar a população e difundir informações sobre a doença, ajudando no diagnóstico precoce ou até mesmo preventivo. É o chamado Janeiro Roxo.
A campanha reforça o compromisso de controlar a doença e promover o diagnóstico e o tratamento corretos. Em Roraima, a Sesau é responsável por capacitar profissionais de todo o estado, além de oferecer os remédios necessários para tratar a doença.
A gerente do Núcleo de Controle da Hanseníase, Márcia Souza, informou que para tratamento e acompanhamento, os pacientes devem procurar os postos de saúde. “É importante destacar para a população que, se há algum familiar tratando hanseníase, deve haver o cuidado de todos os familiares, que precisam fazer o exame anual por um período de cinco anos”, disse.
Quando a confirmação da doença não é concluída totalmente na rede municipal de saúde, o paciente é encaminhado para fechar o diagnóstico na Clínica Especializada Coronel Mota.
Hanseníase
A hanseníase é caracterizada principalmente por manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e também por possível alteração na sensibilidade do paciente. Em alguns casos, os portadores podem se queimar e, ainda assim, não sentem.
Outros sintomas da doença são a diminuição da força muscular do portador, que pode até deixá-lo incapaz fisicamente, e sensações de formigamento e dormência nas extremidades do corpo, mãos e pés.