A PMRR (Polícia Militar de Roraima) divulgou nesse final de semana, o balanço das ações do Bope (Batalhão de Operações Policias Especiais) em 2018. Ao todo, 1.011 ações foram realizadas ano passado pelo Bope, sendo 79 apreensões de arma de fogo/ simulacro, 65 veículos recuperados, 22 autos de resistência, 86 foragidos recapturados, três revistas no CSE (Centro Sócio Educativo), 124 revistas nas unidades do Sistema Prisional, além de 632 kg de drogas apreendidas.
Atualmente o Batalhão é composto por quatro unidades de policiamento especializado, sendo Canil, Força Tática, Choque e Gate (Grupo de Ações Tática Especiais), que desenvolvem atividades de combate à crimes de média e alta complexidades, em apoio ao policiamento ordinário nas áreas rurais e urbanas da Capital e Interior do Estado.
O comandante Geral da Polícia Militar, coronel Elias Santana, explicou que os números do trabalho operacional do Batalhão, são significativos e ressaltam que, se deve levar em consideração as mudanças sociais, desencadeadas pelo fluxo migratório venezuelano e pelas transformações tecnológicas que têm contribuído para a evolução dos crimes.
“As unidades especializadas têm realizado um trabalho eficaz, exemplo disso foram às atuações em confrontos armados que tiveram respostas rápidas das unidades, e conseguiram desestruturar quadrilhas envolvidas em assaltos a banco na Capital”, destacou Santana.
Ele ressalta ainda que, para minimizar a situação, a PMRR tem desenvolvido ações contínuas, como operações nas áreas de maior demanda. “Houve situações em que para manter a ordem, as equipes policiais precisaram entrar três vezes nas unidades prisionais em um único dia, principalmente na Pamc [Penitenciária Agrícola de Monte Cristo]. E em média, a cada três dia, o Bope faz apreensão de arma de fogo”, disse.
Conforme o comandante do Bope, capitão Lisboa Junior, Roraima vive uma situação de alerta contra as facções criminosas. “Houve crescimento de drogas apreendidas, roubos à mão armada, furto de veículos, confronto com assaltantes perigosos, tanto do estado, como de fora do Estado, que planejavam roubos grandes a agências bancarias”, pontuou Lisboa.
O capitão destaca que o Bope está preparado para combater o crime, com planejamentos de ações e operações em todo Estado.
Unidades de Policiamento Especializadas do Bope
Canil– O Canil da PMRR exerce atividade de Policiamentos com Cães diariamente, nas áreas comerciais do centro e periférica da cidade, atendendo as mais diversas ocorrências.
As equipes formadas por cães e condutores policiais são capacitadas para atuarem em ações antibombas e localização de substâncias entorpecentes. Atuam também em ações de controle de rebelião em estabelecimento prisional, distúrbios civis e policiamento em praças desportivas.
O canil realiza demonstrações de adestramento de obediência e simulação de serviços policiais com cães em escolas e instituições públicas e privadas.
Choque– A Companhia de Choque tem por característica ser uma tropa de pronta resposta, que atua em missões de vultos e controle de distúrbios civis para restabelecimento da ordem, assim como missões para garantir a tranquilidade dos cidadãos nos mais diversos tipos.
Age também no Sistema Prisional do Estado em caso de rebeliões e revistas, e realiza atividade de desobstrução de vias públicas, além de apoio ao judiciário em ação de reintegração de posse.
Força Tática– A Força Tática é treinada para atender ocorrências como crimes violentos, roubos a bancos, resistências, veículos tomados de assalto, dentre outros. Entre as principais atividades da Força Tática está o Patrulhamento Tático Especializado, bem como, apoio a companhia de choque em ações de controle de distúrbios civis e operações nas unidades prisionais do estado.
Gate– O Grupo de Ações Táticas Especiais é empregado em situações adversas, que podem incluir ocorrências com reféns, criminoso armado em local de difícil acesso ou locais de selva, ações antibombas e antiterrorista.