A segunda etapa do leilão do Matadouro e Frigorífico Industrial de Roraima (Mafir), realizada na manhã desta terça-feira (11), pela Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima), não teve concorrentes. O mesmo aconteceu na primeira fase, no dia 4 deste mês, quando nenhum interessado compareceu para arrematar a estrutura do imóvel, avaliado em mais de 22 milhões de reais.
O Mafir estava sendo leiloado em razão de uma dívida de 5 milhões de reais, contraída junto a Eletrobras Distribuição Roraima que, devido a várias contas de energia elétrica atrasadas desde abril de 2004, entrou na justiça.
O Roraima 1 apurou que, a partir de agora, a Amazonas Leilão, empresa responsável pelo leilão, irá informar ao juiz titular da 4ª Vara Civil, Jarbas Lacerda de Miranda, que o Mafir não foi arrematado. Dessa forma, o juiz fará contato com a Eletrobras Distribuição Roraima, para que esta apresente outra alternativa, o que pode ser até outro leilão, para quitar o débito da Codesaima junto a Eletrobras.
Governo
Em nota, o Governo do Estado, por meio da Codesaima (Companhia de Desenvolvimento de Roraima) informa que na realização do segundo leilão do Mafir (Matadouro e Frigorífico Industrial de Roraima) pertencente à Codesaima (Companhia de Desenvolvimento de Roraima) não apareceu nenhum interessado em fazer um lance inicial de R$ 11.064.555,20.
Assim como no primeiro leilão, ocorrido no dia 4 de dezembro, 298 pessoas declararam-se habilitadas a apresentar lance para a compra. Nessa etapa, o Mafir foi oferecido ao valor de avaliação de R$ 22.129.110,40. Neste segundo houve a redução de 50% do valor.
A Assessoria Jurídica da Codesaima vai informar o juiz da 4ª Vara Cível, Jarbas Lacerda de Miranda, que é responsável pela ação judicial, que adotará as medidas cabíveis.