Agentes penitenciários suspenderam as atividades por atraso no pagamento dos salários. Foto: Arquivo/Roraima 1

Os agentes penitenciários mantêm as atividades suspensas em Roraima em protesto contra os salários atrasados. Nesta terça-feira (11), o governo de intervenção começou a pagar os salários dos servidores da segurança pública referente ao mês de outubro. No entanto, a categoria informa que a paralisação será interrompida apenas com o pagamento dos demais vencimentos.

“Nós recebemos hoje [11] os salários referente ao mês de outubro, mas ainda tem pendente o salário de novembro. Então, assim que esse salário for creditado na conta voltamos às atividades normais. Até lá, as cadeias permanecem fechadas”, informou a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Roraima, Joana Dark.

Os agentes penitenciários estão em greve desde o dia 30 de novembro. Eles, como demais servidores públicos do estado que estavam em greve, cobram o pagamento dos salários atrasados pelo governo.

Na segunda-feira (11), o interventor federal Antonio Denarium anunciou a liberação de R$ 19 milhões em desbloqueio judicial para pagamento dos servidores da segurança pública.

Demais servidores do quadro geral do estado ainda não receberam os pagamentos, mas suspenderam a greve após acordo com o governador eleito, segundo informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo (Sintraima), Francisco Figueira.

“Ainda ontem [10] começamos a voltar às atividades, mas marcamos uma assembleia geral para o próximo dia 18, onde vamos decidir sobre continuar ou não as paralisações em Roraima”, contou o presidente.

Governo federal libera R$ 200 milhões para Roraima
O presidente Michel Temer definiu hoje, durante reunião com o governador eleito de Roraima e interventor no estado, Antonio Denarium (PSL), a liberação de cerca de R$ 200 milhões. O dinheiro será usado para pagamento dos salários dos servidores, atrasados desde outubro. A intervenção federal em Roraima vai até o dia 31. Para o governador eleito, o estado vive um caos econômico e social.

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