Qualificar e apoiar jovens para que possam empreender. Esse é um dos objetivos da Câmara de Jovens Empreendedores de Roraima (CJE), que tem aproximadamente 90 associados. O presidente da entidade, Hugo Marcelo Bonfim de Souza, disse que a entidade foi implantada para oportunizar o roraimense a fazer parte da chamada cultura empreendedora.
“Queremos também envolver nesse processo pessoas que pensam em empreender, a ter seu negócio próprio. Inclusive a CJE tem buscado junto aos Poderes e a iniciativa privada um envolvimento maior para o empreendedorismo dentro de Roraima”, comentou Souza.
Ele explicou que a CJE foi criada em razão de uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que informou que 62% da população roraimense são de jovens. “Ficamos animados e ao mesmo tempo preocupados. Muitos estão entrando e outros saindo de uma faculdade, mas ninguém pensou nesses que concluem um curso de nível superior, pois vários deles não sabem o que vão fazer. Temos que gerar emprego para esses jovens”, afirmou o presidente da entidade.
Souza disse que há mais de um ano a CJE vem se fortalecendo para que possa dar um suporte, por meio de cursos de qualificação em diversas áreas de empreendedorismo, para quem quer ser dono do seu próprio empreendimento. Ele contou que a entidade já tem projetos elaborados, todos voltados a quem queira entrar no mundo dos negócios e também àqueles que podem melhorar a gestão do empreendimento, por meio de capacitações, de palestras e outros eventos.
Entre os projetos citou o Investidor Solidário, Caça Talentos, Mulher Empreendedora, Compre o que é de Roraima e Doador Solidário Itinerante. “Queremos e precisamos fazer parcerias para que possamos coloca-los em prática”, ressaltou.
O Investidor Solidário, por exemplo, é voltado para quem quer empreender e não tem condições de investir para abrir o negócio. “A CJE irá apoiar, facilitando o acesso ao crédito”, disse. Souza comentou que a entidade já apresentou esse projeto na Assembleia Legislativa de Roraima, com a finalidade de que seja transformado em projeto de lei e depois sancionado pelo Executivo. “Vamos investir, mas também tem que existir uma contrapartida do Executivo, por exemplo, com alguma dedução de um imposto estadual”, comentou.