Em protesto contra salários atrasados, servidores chegaram a acampar por quase dois meses na Praça do Centro Cívico . Foto: Arquivo/Roraima 1

Em assembleia geral entre Sintraima (Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima) e servidores da administração direta e indireta do Governo do Estado, ficou decidido que a greve continua. A reunião foi realizada na manhã dessa quarta-feira, 14, na tenda montada em frente ao Palácio Senador Hélio Campos. O movimento grevista iniciou no dia 23 de outubro.

Segundo o presidente do Sintraima, Francisco Figueira, a greve permanecerá até que o Executivo regularize o pagamento dos salários dos servidores. “Os funcionários públicos estão numa situação lamentável. Buscamos dignidade e respeito à categoria”, ressaltou o sindicalista.

Ele lembrou que o salário do mês de outubro já está atrasado e não há previsão de pagamento. “O Executivo se mantém em seu gabinete e até o momento não deu nenhuma resposta aos funcionários que estão com contas atrasadas e pagando juros, estão se alimentando porque pessoas têm sido solidárias a eles e estão doando alimentos. A paralisação continuará até que os salários sejam pagos em dia”, ressaltou Figueira.

A servidora pública efetiva do CSE (Centro Sócio-Educativo), Dorinha Pereira, disse que nunca imaginou que passaria por uma situação como esta. “Salários atrasados resultam numa série de problemas em nossas casas, mas vamos seguir firmes e com a esperança de que tudo se resolva. Aliás, uma situação como essa, do Governo atrasar salário, não deveria acontecer nunca”, frisou.

Sobre a intervenção federal no sistema prisional de Roraima, Dorinha afirmou que os servidores do CSE vão se manter paralisados em solidariedade aos demais colegas funcionários públicos. “Independente de secretarias somos uma categoria. O sofrimento de um passa a ser de todos”, ressaltou a servidora.

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