Wanger Nunes (de amarelo) cercado pelos aliados políticos. Foto: Ascom/Republicanos

A Justiça Eleitoral suspendeu, por 90 dias, a diplomação do prefeito eleito, Wagner Nunes (Republicanos) e do vice, Irmão Max (PP), por abuso de poder econômico durante as eleições suplementares, ocorrida no mês passado. A diplomação estava inicialmente marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para esta sexta-feira, 24, mas a juíza eleitoral Sissi Schwantes, atendeu ao pedido de tutela urgente.

“Em síntese alega-se a prática de abuso do poder econômico entrelaçado com abuso do poder econômico, corrupção e fraude, em virtude de inúmeras condutas vedas e ilícitos eleitorais reprováveis, praticados em conjunto e em benefícios dos investigados (Wagner e Irmão Max), de modo que, em razão disso, teriam sido sagrados vencedores no peito ocorrido no dia 28 de abril”, destaca um trecho da decisão.

Dentre os pontos alegados, estão a utilização indevida de servidores públicos durante a campanha, uso de equipamentos e benefícios do Governo do Estado em prol do candidato vitorioso, prisões em flagrante de aliados políticos com dinheiro em espécie, dentre outros.

Durante a campanha, Wagner Nunes teve como principal apoiador o governador Antonio Denarium (PP) e foi eleito com 4.702 votos – 632 a mais que adversário Valdenir Magrão (MDB), que ficou com 4.070 votos (46,40%).

Wagner Nunes disse que pretende recorrer da decisão.

O deputado Duda Ramos (MDB) anunciou a medida ainda na noite desta segunda-feira (20), logo após a decisão judicial.

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