Desde às 7h desta quarta-feira (23), enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem paralisaram as atividades nos hospitais estaduais de Roraima. A ação é um protesto coordenado pelo Sindicato dos Profissionais de Enfermagem deve durar 24 h.
Os servidores cobram melhores condições de trabalho, além de reajuste salarial e mudanças no plano de cargos e carreira. O sindicato estima que 70% dos servidores aderiram a paralisação.
Em discurso na Assembleia Legislativa de Roraima, a deputada Ione Pedroso (SD) anunciou apoio a estas categorias, que reivindicam melhorias nos ambientes de trabalho e mudança no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR).
“Essa paralisação é um grito de socorro dos enfermeiros. Não é de hoje que o presidente do sindicato, Melquesedeque [Menezes], denuncia a falta de itens básicos para que os profissionais possam fazer um atendimento mínimo e digno”, pontuou a parlamentar.
O que o governo diz
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) entende que é um direito do profissional cobrar por uma melhor valorização em seu ambiente de trabalho.
Entretanto, cabe ressaltar que os pontos apresentados pela categoria de enfermagem para justificar o ato desta quarta-feira, dia 23, se tratam de competência orçamentária, fato que é de conhecimento público e que vem sendo tratado de forma responsável pelo governador Antonio Denarium.
A Secretaria sempre se colocou aberta para ouvir as reivindicações de todas as categorias que atuam na Saúde do estado, justamente por acreditar que o melhor caminho para sanar as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores é o diálogo franco e transparente.
Com relação aos efeitos da manifestação na prestação de serviços para a população, a Sesau informa que 30% das atividades das unidades de saúde do estado foram mantidos, assim não deixando de seguir a rotina assistencial, respeitando o que é preconizado pela lei.