Surucucu (RR), Mulheres e crianças yanomami em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami - Foto ilustrativa: Fernando Frazão/Agência Brasil

Proposta pelas deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Joenia Wapichana (Rede-RR), a comissão externa criada nesta terça-feira por Arthur Lira para averiguar a situação de indígenas ianomâmis no Norte do País é majoritamamente bolsonarista, indicação que irritou deputados da base do governo.

Lira escalou a bolsonarista Coronel Fernanda (PL-MT) para coordenar o grupo, composto também por Abilio Brunini (PL-MT), Capitão Alberto Neto (PL-AM), Coronel Assis (União-MT), Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Cristiane Lopes (União-RO), Dr. Fernando Máximo (União-RO), Gabriel Mota (Republicanos-RR), Gisela Simona (União-MT), José Medeiros (PL-MT), Lucio Mosquini (MDB-RO), Nicoletti (União-RR), Pastor Diniz (União-RR), Silvia Cristina (PL-RO) e Silvia Waiãpi (PL-AP).

A comissão deve viajar a Roraima para acompanhar a situação de crianças, adolescentes e mulheres da comunidade Aracaçá, na terra indígena ianomâmi, que teriam sido vítimas de violência praticada por garimpeiros que exploram ilegalmente a região.

Há quinze dias, uma denúncia apontava que uma menina indígena teria morrido após ser estuprada e de que outra teria desaparecido em um episódio envolvendo garimpeiros. A PF visitou a aldeia para apurar a denúncia e a encontrou queimada, sem a presença dos moradores.

Com a repercussão, que motivou a campanha nas redes sociais: “Cadê os Yanomami”, a Câmara aprovou o requerimento para criar a comissão externa, mas coube a Lira indicar os membros que compõem o grupo.

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