O Dia das Mães de 2021 deve movimentar aproximadamente R$ 21,3 milhões em Roraima de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (29) pela Fecomércio Roraima. Em comparação com o ano passado, o crescimento no volume de vendas de 46,7% no volume de vendas, mas o valor ainda é inferior ao ano anterior da pandemia quando a data comemorativa tinha movimentado R$ 21,7 milhões.
“Apesar do crescimento acentuado este ano isso se deve por conta da alta queda das vendas no ano passado. Se a gente comparar 2020, onde tivemos o menor valor desde o início da série histórica, e 2021 teremos um aumento nas vendas do Dia das Mães. Mas, se a gente contrapor os dados de 2019, antes da pandemia, teremos uma redução nas vendas de aproximadamente 2%”, destaca o presidente do sistema Fecomercio, Ademir dos Santos.
Em maio do ano passado, a primeira onda da covid-19 impôs severas restrições ao comércio de todo o País, de forma inédita. “Foi preciso uma adaptação brusca no começo, que o setor soube fazer muito bem. Além disso, as lojas físicas ainda são muito importantes e estavam fechadas há um ano. Agora, a economia se reorganiza neste período, o que dá oportunidade de termos uma movimentação financeira melhor”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Por movimentar praticamente todos os segmentos do varejo, o Dia das Mães é considerado o “Natal do primeiro semestre”. O ramo de vestuário, calçados e acessórios responde pela maior fatia das vendas. Embora haja avanço, o volume de vendas no Dia das Mães este ano deverá ficar abaixo do registrado no mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia.
“Apesar da cautela por parte dos consumidores, e uma certa apreensão por parte dos empresários, essa data continua sendo a segunda melhor data comemorativa para o comércio”, complementa o economista da Fecomércio/, Fábio Martinez.
Aparelhos eletrônicos e joias mais caros
Dos 17 itens que compõem a cesta de bens e serviços avaliados, apenas cinco se encontram mais baratos do que há um ano, com destaque para as variações observadas nos preços de bolsas (-7,6%), artigos de maquiagem (-6,3%) e livros (-3,1%). Por outro lado, aparelhos de TV, som e informática (19,2%) e joias e bijuterias (14,4%) acusam altas de preço expressivas nos últimos 12 meses. Na média, os preços desses bens ou serviços apresentam a maior variação de preços dos últimos cinco anos.