O desmatamento da Amazônia em Roraima cresceu 9% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados divulgados nessa quinta-feira (17) pelo Instituto Homem, Meio Ambiente e Amazônia (Imazon) apontam ainda que 12 km² de floresta foram desmatados no mês passado contra os 11km² do ano anterior.

Ainda de acordo com o levantamento, não houve registro de degradação florestal, que leva em conta o corte seletivo de árvores de interesse comercial. No ano passado, cerca 1 km² de floresta foram degradados.

Ainda de acordo com o boletim, a Terra Indígena Yanomami foi a sexta mais desmatada, com 1 km² perdidos. A região tem sofrido os efeitos da ação do garimpo ilegal, que tem provocado impactos ambientais e transmitido doenças, como o coronavírus.

AMAZÔNIA

Em toda a floresta amazônica, a área desmatada da Floresta Amazônica no mês de novembro foi de 484 km² – uma extensão que corresponde ao tamanho do município de Porto Alegre. Trata-se de um número 23% maior que os 393 km² desmatados em novembro de 2019.

Este é o maior desmatamento na Amazônia detectado no mês de novembro dos últimos dez anos. Os dados foram publicados nessa quinta-feira (17) pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Quase metade (48%) do desmatamento detectado em novembro de 2020 na Floresta ocorreu no estado do Pará. As outras parcelas ocorreram em Mato Grosso (19%), Rondônia (10%), Maranhão (9%), Amazonas (8%), Acre (3%), Roraima (2%) e Amapá (1%).

O boletim aponta ainda que a maior parte (61%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas. O restante foi registrado em áreas de assentamentos (22%), em unidades de conservação (11%) e em terras indígenas (6%).

O aumento da agressão à Amazônia é ainda mais acentuado quando considerada a área degradada da floresta. Foram 1.206 km² de Floresta Amazônica degradados em novembro de 2020, o que representa um aumento de 144% em relação a novembro do ano passado, quando a degradação foi de 495 km².

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