Esta coluna já chamou a atenção do leitor algumas vezes para que preste bem atenção ao movimento do deputado federal Antonio Nicoletti (PSL), que se elegeu surpreendentemente como um não político, mas que imediatamente passou a agir como se fosse um artífice da velha política. Fica maçante repetir, mas é necessário para que fique bem claro o seu comportamento.
Nicoletti agora quer ser prefeito de Boa Vista, achando que pode repetir a façanha de surpreender novamente. Para isso, pegou antigas armas da velha política, como a bravata, traições (traiu o presidente Jair Bolsonaro e o governador Antonio Denarium, ambos sem partido) e conchavos. E agora apela para o mais preocupante expediente que resistiu aos porões da ditadura: a censura.
Sim, o candidato a prefeito recorreu à Justiça Eleitoral para retirar do ar o seguinte artigo publicado nesta coluna no dia 17 deste mês: “Dois casos entre os que se apresentam como novo e a velha política”. Mas o pedido de censura foi negado, para o bem da política e para a oxigenação da democracia, que ultimamente anda em xeque no país que passou a execrar a imprensa.
Fazendo uma análise do artigo em questão, o pedido para retirar o artigo não foi pelo conjunto das ideias ali expostas, mas por um trecho que até então ficou oculto do conhecimento da opinião pública: o fato de Nicoletti ter sido eliminado do concurso público para policial rodoviário federal por ter sido reprovado no exame toxicológico. Ele recorreu e conseguiu uma liminar para seguir no certame, o que o garantiu a aprovação para o cargo.
É preocupante a forma de agir do deputado candidato, especialmente porque ele se elegeu defendendo o enterro da velha política, esta mesma que se lambuza com os malfeitos e invoca a toda hora a velha dama indigna, a censura. A sociedade não pode se curvar a qualquer ato ou comportamento que atente contra a democracia. Não podemos retroceder, jamais, para tempos obscuros em que a liberdade de expressão foi suprimida.
O País passa por um momento delicado e preocupante, por isso é importante que a sociedade esteja vigilante para evitar retrocessos. Os cidadãos não podem baixar a guarda na defesa de todos os princípios democráticos. E para que sirva de reflexão, esta coluna transcreve o trecho da decisão que negou o pedido de Nicoletti para censurar o artigo:
“A postagem em análise, à primeira vista, além de não conter excesso ou abuso na propagação, não excede os limites da crítica política, estando totalmente inserida na garantia constitucional da livre manifestação do pensamento, da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa”.
*Colunista
Oh Jessé Souza, desculpa amigo, mais você é mal informado, quem saiu do partido do PSL foi o presidente Bolsonaro e o governo Denário, não foi o Nicoletti que traiu, você precisa pesquisar mais amigo. Jessé tá velho em amigo. Lógico, Ops!!! Quem te comprou mesmo??? Rsrsrsrs, deixa quieto.