Em entrevista, a Polícia Civil de Roraima criticou o vazamento da terceira fase da Operação Hipócrates e estimou que o prejuízo inicial aos cofres do estado no esquema de desvio de dinheiro gerenciado pela Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos de Saúde (Cooperbras) chega a R$ 44 milhões. Dos mais de R$ 40 mi, R$ 30 milhões foram investigados nesta fase da operação.
“A partir do momento que você divulga e atrapalha as investigações de anos e coloca a equipe policial em risco. Isso é um desserviço à sociedade.Vamos apurar e pedir a prisão das pessoas envolvidas”, disse o delegado-geral, Herbert Amorim.
Dos cinco mandados de prisão previstos para serem cumpridos nesta fase da operação, apenas um foi efetivamente concluído. Os policiais também cumpriram mandados de sequestro de bens de 40 Veículos e 30 imóveis em Roraima e na Bahia.
Dos R$ 44 milhões que inicialmente foram desviados, R$ 30 milhões foram alvo da investigação da Polícia Civil na terceira fase da operação. De acordo com a delegada Magnólia Soares, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apurou irregularidades em um novo contrato firmado entre a cooperativa e o Governo de Roraima.
A reportagem tentou entrar em contato com a Coopebras e aguarda retorno.