O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, deverá deixar a pasta definitivamente após o presidente Jair Bolsonaro escolher o titular efetivo do ministério.

O militar avisou a integrantes do Palácio do Planalto e das Forças Armadas que não quer ir para a reserva, condição imposta pela cúpula do Exército para que ele permaneça no governo.

“O Exército não tem general de prateleira”, tem dito Pazuello, segundo interlocutores. General de divisão, ele quer voltar para a 12ª Região Militar, em Manaus, a qual comandava antes de ir para Brasília.

Auxiliares de Bolsonaro no Planalto disseram à CNN que a perspectiva é de que Pazuello fique como secretário-executivo do ministério apenas por um curto período da transição para o novo titular da pasta.

A presença do general no comando do ministério sempre enfrentou resistências da cúpula das Forças e do próprio ministro da Defesa, o general da reserva Fernando Azevedo e Silva.

Nos últimos dias, porém, essa pressão aumentou, após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusar o Exército de se associar a um “genocídio”durante a pandemia.

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