Segunda data comemorativa com mais vendas, o Dia das Mães no estado vai perder 70% dos ganhos em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com estimativa feita pela Federação de Comércio,Bens, Serviços e Turismo de Roraima (Fecomércio-RR). Se compararmos com a projeção de 2019, a queda nas movimentações chega a R$ 10 milhões.
Este ano será o primeiro de queda após três anos consecutivos das vendas da data comemorativa. O comércio do estado ainda sente os efeitos da pandemia de coronavírus, que já perdeu R$ 140 milhões nas cinco primeiras semanas após a publicação de decretos estadual e municipal.
“O setor depende da circulação de consumidores. O que a gente percebe em Roraima é que alguns lojistas investiram em atendimento delivery e drive thru para tentar vender nesse período. São estratégias que podem ajudar o empresário nesse tempo de pandemia”, avalia o economista da Fecomércio, Fábio Martinez, que prevê que o ramo de vestuário e calçados deve ser o mais afetado pela pandemia.
BRASIL
A avaliação em Roraima segue a tendência das vendas no Brasil de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) Em comparação com o ano passado, a CNC estima um encolhimento de 60% no faturamento real do setor na data. A queda é maior do que a constatada na Páscoa deste ano (31%).
“O Dia das Mães deste ano ocorrerá em meio ao fechamento de segmentos importantes para a venda de produtos voltados para a data, como vestuário, lojas de eletrodomésticos, móveis e eletroeletrônicos. Já a Páscoa tem como característica a venda de produtos típicos em segmentos considerados essenciais, como supermercados, que permaneceram abertos desde o início do surto de covid-19”, entende o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
