Foto: Correio Braziliense

O Sindicato dos Jornalistas de Roraima (Sinjoper) emitiu uma nota neste domingo (22) com uma série de recomendações aos profissionais e empresas de comunicação como forma de prevenção à covid-19, doença causado pelo novo coronavírus. A sugestões se estendem aos órgãos governamentais e instituições públicas.

Uma das indicações é o afastamento imediato para quarentena, sem prejuízo financeiro, de jornalistas que apresentem sintomas respiratórios compatíveis com a doença, tenham chegado de viagem ao exterior ou tido contato próximo e recente com pessoa testada como positiva para a covid-19 e para que providencie acesso ao teste.

O teletrabalho (ou home office) deve ser implantado de forma imediata para profissionais com 60 anos ou mais, gestantes, jornalistas com doenças crônicas e deficiência imunológica, aqueles que não tenham com quem deixar os filhos menores ou que vivam com pessoas da família, na mesma residência, em situação de vulnerabilidade à doença.

As viagens e entrevistas presenciais, como sugere o sindicato, devem ser feitas somente se estritamente necessárias ou essenciais. A funções exercidas de maneira remota devem ter subsídio de equipamentos e custeamento de internet e energia elétrica pelas empresas.

Para quem permanecer nas redações, que seja colocado à disposição álcool em gel, considerando, ainda, rodízio de jornada e redução na quantidade de trabalhadores em 50%, que não devem compartilhar equipamentos como mouse, teclado e computadores.

Entre as recomendações, estão ainda o uso de equipamentos de proteção individual, inclusive máscaras, para cobertura em áreas de risco, dispensa de atividades profissionais para quem apresentar sintomas de viroses diversas, evitar entrevistas presenciais e proteger os salários e o pagamento integral (e em dia) de todos os trabalhadores das empresas jornalísticas.

Reuniões e apresentações, bem como as coletivas de imprensa, devem acontecer por meio de videoconferência, evitando contatos. Entrevistas desse tipo, segundo o Sinjoper, devem ser suspensas, e as informações repassadas a distância, por meio de notas, e-mails, ou mesmo, por teleconferências.

“Neste difícil momento, o sindicato se coloca à disposição para discutir esse tema”, encerra a nota, que pode ser acessada aqui na íntegra.

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