O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Roraima (Sindpol), Leandro Almeida, informou na tarde desta quinta-feira (1ª), que categoria tem enfrentado constantes problemas para trabalhar deste a falta de papel até a de combustível.
Por conta disto, a categoria deve ser reunir em uma assembleia geral extraordinária, no dia 23 de agosto, a partir das 18h, no auditório do sindicato, para deliberar sobre a possibilidade de grave.
Segundo Almeida, o governo “abandonou a Polícia Civil à própria sorte” e completou dizendo: “Tivemos em, pelo menos, em quatro ocasiões com o governador, mostramos que, mesmo sem condições, estamos cumprindo nossa missão”, disse em comunicado publicado na página oficial do Sindpol no Facebook.
Além da falta de materiais, o Sindpol afirma que o executivo deixou de honrar com a promoção prevista para ocorrer em 2019 e ainda não efetivou os agentes ultimados, sempre alegando a falta de recurso.
Por outro lado, o governo autorizou a retomada do concurso da Polícia Militar e vai realizar o concurso para contratar quase 400 agentes penitenciários e os processos de promoção dos militares.
Com base nisto, o comunicado informa ainda que o estado teve uma arrecadação extra de 218 milhões de FPE (Fundo de Participação Estadual) no primeiro semestre de 2019 e o excesso de arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
“É constante e o percentual de gasto com pessoal não ultrapassa 43% da receita corrente líquida, segundo dados do SISCONFI (Governo Federal) que é alimentado pelo próprio Governo do Estado”.
O que o governo diz
A Polícia Civil de Roraima, por meio da Delegacia Geral, informou que os contratos estão sendo ajustados e em alguns casos relicitados, devido às inúmeras dívidas deixadas pela gestão anterior.