Rodrigo França, eliminado da última terça-feira no “Big Brother Brasil 19” contou esta quarta(3) em entrevista ao programa “Mais você” que foi vítima de comentários preconceituosos vindos da participante Paula Sperling e em redes sociais.
No início desta semana, os perfis de Rodrigo nas redes sociais sofreram ataques racistas. O participante afirmou que irá procurar a justiça, representado pelo advogado Ricardo Brajterman.
“Minha família já entrou em contato com o Ricardo. A gente vai processar pela questão do racismo religioso. A minha família cultua o candomblé. Não cheguei neste programa para catequizar ninguém. Em pouquíssimas vezes eu falei, mas para uma pessoa que é adepta. E mais uma vez se coloca o candomblé como algo maligno, perverso. Não é só uma relação de desconhecimento e de ignorância. É maldade. Não é só por mim. é por todo um povo que cultua algo e que é desrespeitado. Anualmente, temos casas de axé que são depredadas (…) Não posso me calar de forma alguma. Não seria eu. Talvez eu tenha entrado neste programa para isso”.
O defensor do ator afirmou ao jornal EXTRA que já está tomando todas as medidas necessárias para que os envolvidos sejam punidos. Segundo a família do BBB, a situação se agravou após ele ser indicado ao paredão por Paula.
— Isso não vai passar impune. É um absurdo que as pessoas tentem atacar qualquer cidadão por sua cor, raça, credo e religião — critica o advogado, que explica: — Estamos atuando em duas frentes: área criminal, onde vamos levar esses posts criminosos para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. Lá, será feita uma investigação que, porteriormente, vai ser encaminhada para o Ministério Público para penalizar o criminoso. A outra, que é a parte cível, a gente está ajuizando uma ação para pedir que o Instagram ofereça os IPs (endereços de identificação do computador) de cada perfil que fez a postagem racista e de intolerância religiosa.