Davi Kopenawa Yanomami. Foto: Exame

O líder Yanomami, Davi Kopenawa, foi um dos ganhadores do prêmio Right Livelihood Award de 2019, conhecido popularmente como o “Prêmio Nobel Alternativo”. Segundo um comunicado da entidade, o prêmio considera a “corajosa determinação de Kopenawa  em proteger as florestas e a biodiversidade da Amazônia, e as terras e a cultura de seus povos indígenas”.

Para a instituição, Kopenawa “dedicou sua vida a proteger os direitos dos Yanomami, sua cultura e suas terras na Amazônia”. Fundador e presidente da Hutukara Associação Yanomami, em Roraima, o líder indígena denuncia o garimpo ilegal nas terras de sua tribo.

“Estou muito feliz em receber o prêmio. Vem na hora certa e é uma demonstração de confiança em mim e em Hutukara e em todos aqueles que defendem a floresta e o planeta Terra”, afirmou.

“O prêmio me dá forças para continuar a luta para defender a alma da floresta amazônica. Nós, os povos do planeta, precisamos preservar nossa herança cultural, como Omame [o Criador] ensinou: viver bem cuidando de nossa terra, para que as gerações futuras continuem a usá-la”, concluiu.

Além do indígena, também receberam a premiação, a sueca ativista ambiental, Greta Thunberg, Aminatou Haidar, defensora de direitos humanos no Marrocos, e a chinesa Guo Jianmei, advogada e ativista dos direitos das mulheres. Cada vencedor vai receber um prêmio em dinheiro no valor de 103 mil dólares.

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