O Estado de Roraima teve a maior taxa de nascimento de empresas empregadoras em relação ao total de unidades locais, registrando 21,8%. Os dados são do estudo “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano de 2022.
O Norte se destacou como a principal região que apresentou um crescimento de empresas, levando em consideração a proporção em relação ao total de unidades locais empregadoras da Unidade da Federação. Depois de Roraima, o Amapá (21,1%) e o Amazonas (19,5%) foram os Estados com os maiores índices.
Em contrapartida, as menores taxas foram registradas na Região Sul: Rio Grande do Sul (12,3%) e Santa Catarina (13,8%); e Região Sudeste: São Paulo (14,1%).
Levando em consideração a maior concentração de nascimentos de unidades locais, o Estado de São Paulo lidera a lista, com 24,8%. Em seguida vem Minas Gerais (11,1%) e Paraná (7,7%). Nesse quesito, Roraima compõe as unidades federativas com as menores concentrações, assim como o Acre e Amapá, todas da Região Norte, e com 0,3%.
Além disso, em termos regionais, o IBGE destaca que as 2,6 milhões de empresas empregadoras ativas tinham 3,0 de unidades locais também ativas, das quais 46,8% estavam localizadas na Região Sudeste; 21,6%, na Região Sul; 17,1%, na Região Nordeste; 9,7%, na Região Centro-Oeste; e 4,9%, na Região Norte.
Conforme o IBGE, no ano de 2022, em números gerais do País, foram registrados 405,6 mil nascimentos de empresas empregadoras, o maior valor desde 2017. Com isso, a taxa de nascimento, proporção em relação ao total de empresas empregadoras, alcançou 15,3%, maior percentual desde 2017 (10,9%) e segundo ano seguido de crescimento, após queda de 12,8% para 10,7%, entre 2019 e 2020. Em 2021, a taxa de nascimentos foi de 13,8%.
Destas empresas empregadoras que nasceram, elas contrataram aproximadamente 1,7 milhão de assalariados, cuja taxa de participação passou de 4,0% em 2021 para 4,6% em 2022, também a maior proporção desde 2017 (3,3%). Ou seja, além de aumentar o movimento da economia, gerou oportunidade de empregos no Brasil.
“Em 2022, o País tinha 7,9 milhões de empresas ativas, das quais 2,6 milhões se encontravam na condição de empregadoras. Elas empregavam 40,5 milhões de pessoas, sendo 36,5 milhões como assalariadas. Os salários e outras remunerações pagos somaram R$ 1,4 trilhão”.