Com o objetivo de incentivar e motivar estudantes da rede pública, a Escola Judicial de Roraima (EJURR) retomou as atividades presenciais do Programa “A escola vai à escola”. A primeira ação foi a palestra “Como ter sucesso na vida”, ministrada pelo desembargador federal William Douglas. O evento destinado aos alunos do Colégio Militar de Roraima (CME) ocorreu na quarta-feira,12, no auditório da UERR.
A palestra contou com a presença do diretor da Escola Judicial de Roraima, desembargador Cristóvão Suter e da diretora do CME – Cel PM Derly Luiz Vieira Borges, major Ana Cláudia de Santana Mourão. Mais de 200 estudantes das séries finais do ensino médio, além de servidores do colégio participaram do evento.
O diretor da Escola Judicial de Roraima, desembargador Cristóvão Suter, destacou a importância da retomada presencial do programa em 2023.
“É uma data muito importante para a EJURR e marca o retorno das atividades do programa ‘A escola vai à escola’, que tem por objetivo apresentar temáticas que contribuam para a formação dos jovens”.
A diretora do Colégio Militar Estadual de Roraima – Cel PM Derly Luiz Vieira Borges, major Ana Cláudia de Santana Mourão, ressaltou os benefícios da parceria firmada com a EJURR.
“Nossos alunos estão na expectativa porque vão receber importantes palestras e um conhecimento que vai ser de grande valia para vida deles, principalmente para os alunos que estão no último ano do ensino médio, naquela fase de vestibular. O nosso palestrante, William Douglas, vai com certeza ajudar muito e essa parceria vai trazer muitos benefícios para o colégio”.
Com 50 obras publicadas e mais de 1 milhão de livros vendidos, o desembargador federal William Douglas, que é também professor e escritor, compartilhou experiências de vida, além de dicas de superação e motivação. Ele apresentou ainda estratégias que podem ser utilizadas para momentos de tensão como provas e concursos.
A estudante Emily Silva do 2° ano do ensino médio elogiou a palestra e disse que pretende utilizar as dicas apresentadas.
“Acredito que a palestra tenha sido de grande edificação. É muito bom aprender com uma pessoa que tem muitas experiências na vida e que é gente como a gente, que caiu, levantou, que ergueu a cabeça e conseguiu vencer as batalhas dessa vida. As dicas que ele deu na palestra foram muito importantes e vamos levar pra vida”.
A ESCOLA VAI À ESCOLA
Em 2023, o programa vai ser realizado em parceria com escolas da rede pública, inclusive, instituições localizadas em comunidades indígenas de Roraima. Desde 2019, a iniciativa foi implementada com foco no desenvolvimento de ações que possam melhorar a vida de jovens estudantes por meio de palestras, cursos e atividades educativas voltadas à cultura da paz, liderança e empreendedorismo com palestrantes de renome em todo o país.
MARIA VAI À ESCOLA
Bullying, direito à educação, à moradia, à alimentação e, principalmente, direito a uma vida sem violência. Estas foram algumas das lições que os alunos do 5º ano da Escola Municipal Carlos Raimundo, no bairro Tancredo Neves, aprenderam durante oito aulas do Projeto Maria vai à Escola. Nesta quarta-feira (12), cerca de 100 alunos receberam certificados que marcam a conclusão do ciclo na escola.
A ação é uma parceria entre Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), por meio da Coordenadoria Estadual de Violência Doméstica e Familiar, e Prefeitura Municipal de Boa Vista. O Projeto Maria Vai à Escola, que já alcançou mais de 3.200 estudantes, insere no currículo escolar discussões a respeito de temas relativos aos direitos humanos, igualdade de gênero, etnia, bem como, a problemática da violência doméstica e familiar contra a mulher.
A iniciativa já teve reconhecimento nacional como experiência bem sucedida pelas políticas e órgãos do Sistema de Justiça no enfrentamento da violência de gênero, recebendo o “Selo FBSP de práticas inovadoras de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres” do Fórum Brasileiro de Segurança Pública-FBSP (São Paulo, no Museu da Casa Brasileira, 17/12/2018), prêmio esse que reconhece práticas com potencial de transformação em cenários de vulnerabilidade à violência de gênero em todo País.
A ação também foi destaque como finalista na categoria Justiça do “Prêmio Viva” (2018), iniciativa da Revista Marie Claire e Instituto Avon pela vida de todas as mulheres.
