Brasileiros e brasileiras têm 76% de ‘otimismo e esperança’ no novo ano que se aproxima. É o que diz a pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Dados do “Observatório Febraban e Radar Febraban” apontam que, em todas as camadas sociodemográficas analisadas, a soma de sentimentos positivos em relação a 2023 passa de 70%, chegando a 85% entre os jovens de 18 a 24 anos e a 79% entre as mulheres. Os pessimistas somam 23%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, com 3 mil pessoas, nas cinco regiões do País e apontou, ainda, outros sentimentos da população. A “esperança“, por exemplo, desponta como o sentimento mais citado, com 38% das menções. A “alegria” é o segundo sentimento mais citado, 19%. A “confiança” figura como terceiro sentimento predominante, 13% e, finalmente, “tranquilidade” e “orgulho” são apontados por 4% e 2% dos entrevistados, respectivamente.
A economista Denise Kassama acredita que o novo ano trará mudanças significativas e para melhor. “Estou com muito otimismo e esperança. Estou representada nesses números“, declarou com humor. “Acho que muito dessa positividade vem da posse do Governo Lula. A gente sabe que será um governo com mais foco no social e no combate ao desemprego e na distribuição de renda. Ele tem propostas majoritariamente voltadas para as camadas mais baixas da população“, destacou.
Jovens
Para Kassama, Lula irá focar nos jovens e nas mulheres. “O desemprego atinge, majoritariamente, as camadas mais jovens da população. E ele deve criar políticas para geração de emprego, que é o que faz a roda da economia girar. Gente empregada é gente com renda e renda gera consumo e consumo gera riqueza. Dinheiro estimula o comércio e o comércio estimula a indústria“, detalhou.
“Outro público que, provavelmente, será impactado é o das mulheres. Lula sabe do papel ativo das mulheres na sociedade e, principalmente, na economia“, analisou.
No mesmo sentido, a tributarista Djane Sena avalia que muito dos números da pesquisa são resultado da confiança que a população tem nas políticas sociais e econômicas do novo presidente.
“O Brasil, realmente, experimentou um grande crescimento no poder de compra dos brasileiros durante a era Lula e parte do Governo Dilma. Essas lembranças animam a população, de forma geral, e ajudam o governo a ter segurança de aplicar projetos sem ter que temer reações adversas do mercado“, afirmou.
“Na verdade, o mercado nem deveria ter esse temor porque, de fato, os bancos tiveram lucros recordes durante o Governo Lula“, relembrou Djane Senna.
Mesmo esperançosa, ela tem reservas. “Acredito em novos tempos, mas, não podemos esquecer que os estragos provocados pelo Governo Bolsonaro são enormes. Isso obrigou, por exemplo, Lula a criar mais ministérios e mais ministérios significa mais gastos com a máquina pública”, ponderou a tributarista.
Pessimismo
A pesquisa também elencou números que estão na outra ponta do trabalho levantado pelo “Observatório Febraban e Radar Febraban“. São brasileiros e brasileiras que não acreditam em melhorias substanciais, com o novo governo, para 2023. A “desconfiança” é o sentimento mais citado, mas por apenas 8%. O “medo” aparece em segundo lugar, com 7% de menções. A “tristeza” é o sentimento citado por 5% do total dos entrevistados.
Mesmo com a presença dos números que mostram pessimismo, a tendência também é de otimismo quanto à recuperação da situação financeira após a pandemia, que estagnou boa parte do mercado. Entre os entrevistados, 60% percebem que a economia está se recuperando, enquanto 23% vislumbram essa recuperação só depois desse ano. Outros 9% são os que avaliam que sua situação financeira não foi afetada, e os mais pessimistas, que não vislumbram recuperação, somam 3%.
Família
As expectativas também são favoráveis no quesito vida pessoal e familiar para 2023. Entre os entrevistados, 74% acreditam que sua vida irá melhorar no novo ano. Outros 11% imaginam que não haverá mudanças e 10% são mais pessimistas e acreditam numa piora. Finanças é o primeiro tema, com mais chances de melhorar, em 2023, com 36%. Em segundo vem a saúde física, com 28%. A saúde mental vem em terceiro com 26%. Trabalho ou emprego tem 23%. Relações interpessoais com 16%. Lazer e entretenimento tem 12% das menções e moradia com 10% dos respondentes.
“O Observatório Febraban mostra que a esperança é o principal sentimento em relação ao ano novo, sobretudo, entre as mulheres. Também aponta perspectivas otimistas quanto à queda do desemprego, aumento do acesso ao crédito e do poder de compra, acompanhados de uma atitude cautelosa em relação à taxa de juros e inflação/custo de vida”, observou o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.
– Diante da possibilidade de escancarar as portas ao acesso de um quadrilha que vai, de novo, assaltar o país, esperanças é a única coisa que o povo deve esperar. Eu mesmo estou renunciando à cidadania brasileira, pois me recuso a ser representado, dirigido e governado por criminosos escroques da pior natureza infiltrados nos três poderes da República. Como saudação aos que assumirão, meu grito: VIVA A ESCULHAMBAÇÃO E PUTARIA!!!