Foto: Josué Ferreira/Visão Mundial

A ONG Visão Mundial abriu nesta semana 791 vagas para cursos profissionalizantes, de língua portuguesa e empreendedorismo. As oportunidades são para os estados de Roraima, Amazonas e São Paulo, onde são desenvolvidas atividades do projeto Ven, Tú Puedes, de resposta à crise migratória da Venezuela.

Os cursos são gratuitos e têm como público-alvo migrantes e refugiados venezuelanos, mas outras nacionalidades, incluindo brasileiros, podem se inscrever.

Em Roraima são ofertadas 584 vagas nas cidades de Boa Vista e Pacaraima. Na capital, os interessados devem se dirigir à sede da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), localizada na Rua Belarmino Fernandes Magalhães, 1584, bairro Tancredo Neves, zona Oeste. Para saber sobre as oportunidades em Pacaraima basta enviar mensagem por WhatsApp ao número (95) 98406-4696.

Para se inscrever basta levar documento de identificação, CPF ou protocolos de refúgio ou residência, comprovante de escolaridade e de residência (vale declaração de abrigo), e cartão de vacina. O horário de atendimento é de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 16h. A disponibilidade de vagas pode ser consultada pelos números (95) 98407-1061 ou (95) 98406-1341 (WhatsApp).

Os cursos disponíveis são:

  • Língua portuguesa;
  • Empreendedorismo;
  • Limpeza e conservação;
  • Design de sobrancelhas;
  • Atendimento ao público;
  • Manicure e pedicure;
  • Operador de caixa;
  • Doces e salgados;
  • Fabricação de massas.

Ven, Tú Puedes

O projeto Ven, Tú Puedes é uma resposta da Visão Mundial à crise migratória da Venezuela, que desenvolve ações em Roraima, Amazonas e São Paulo para ajudar migrantes e refugiados a se inserirem socioeconomicamente no Brasil. A iniciativa é financiada pelo governo dos Estados Unidos e beneficiou 40 mil pessoas no ano passado.

Entre os serviços oferecidos estão aulas de língua portuguesa, elaboração de currículos, apoio na emissão da carteira de trabalho digital, encaminhamento ao mercado de trabalho e acompanhamento de entrevistas. Além disso, a organização atua na sensibilização do setor privado, a fim de abrir vagas para esse público. Neste ano, mais de 60 migrantes já tiveram a carteira assinada. Ano passado foram 338.

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