Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Procuradoria-Geral da República não concordou com o relatório entregue pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal com a conclusão do inquérito que mira o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro entre as nádegas, e defendeu o aprofundamento da investigação, diz a Crusoé.

Em outubro, o parlamentar pediu ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento do inquérito por falta de justa causa penal. O relator, ministro Luís Roberto Barroso, enviou o caso à PGR.

O caso foi revelado pela Crusoé em outubro do ano passado. No pedido, a defesa afirma que o trabalho investigativo está longe de indiciar qualquer tipo de participação do senador em fraudes licitatórias.

Em manifestação ao STF, o subprocurador Humberto Jacques afirmou que a continuidade é necessária para “evitar que fatos supostamente ilícitos fiquem sem apuração”.

A conclusão (da PF) não afasta a necessidade de agregar aos elementos de prova carreados aos autos outras informações úteis, capazes de tornar mais robustos os indícios de autoria e a prova da materialidade”, disse.

Chico Rodrigues é investigado por envolvimento em um esquema de desvios de recursos que seriam destinados ao combate da pandemia em Roraima. No inquérito, o senador foi apontado como um “gestor paralelo” da Secretaria Estadual de Saúde.

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