O ex-secretário de Saúde de Roraima, Allan Garcês se ofereceu como candidato ao cargo de ministro da Saúde, ocupado interinamente pelo ex-comandante da Operação Acolhida, Eduardo Pazuello. Em postagem, em rede social, Garcês afirmou eu embora não tenha sido indicado como chefe da Pasta federal, sabe que o nome chegou até o presidente Jair Bolsonaro.
“Embora, eu não tenha sido sondado pelo Palácio do Planalto, sei que meu nome chegou até lá. No meu entendimento o Pr. Bolsonaro precisa de segurança na sua escolha, precisa de uma pessoa leal e fiel, alguém alinhado ao Governo, precisa de um estrategista, não de um expert em tratar o coronavírus”, disse o ex-secretário em post publicado nessa segunda-feira (18).
Ainda na publicação, Garcês listou uma série de ações caso chegue a comandar o ministério, como a criação de um comitê para definir um protocolo de tratamento ao coronavírus, planejamento logístico para a distribuição de medicamentos e a transformação do isolamento horizontal para vertical por meio de cronograma.
Garcês chegou a chefiar a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) por 43 dias, após ser deixar o cargo de diretor executivo do Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde. Ele foi o quarto a assumir a pasta desde o início da gestão de Antônio Denarium.
À época, o ex-secretário disse que Denarium não cumpriu acordos políticos firmados quando aceitou assumir a secretaria. Nomeações de servidores, por exemplo, não foram feitas. A autonomia que Allan Garcês e o adjunto Rodrigo Santana teriam, “não passou de promessa”. Por isso, resolveram pedir demissão no dia 9 de fevereiro.
Garcês chegou a prestar depoimento da CPI da Saúde, onde denunciou irregularidades na Sesau enquanto esteve na Pasta.