A imprensa de várias partes do país está dando destaque aos problemas de pele apresentados pelos pacientes provenientes do sistema prisional roraimense, para a maior unidade hospitalar do Estado, o HGR.
Uma bactéria desconhecida tem deformado partes do corpo dos detentos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima.
A prisão está sob intervenção federal desde janeiro de 2019, quando foi palco de uma rebelião que resultou na morte de 33 detentos, vítimas do confronto de organizações criminosas rivais.
A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), sob a coordenação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), neutralizou a influência das facções, mas as condições do local seguem insalubres.
A doença que provoca composição começou a repercutir nos últimos dias, com a publicação de imagens de um preso sendo atendido no Hospital Geral de Roraima nas redes sociais.
Apesar da repercussão recente, o caso não é tão novo. Em entrevista à ConJur, o presidente da OAB local, Ednaldo Vidal, considera o que está acontecendo na penitenciária uma vergonha.
“Tomamos conhecimento do caso quando recebemos denúncias de que presos foram encaminhados ao Hospital Geral de Roraima nessa situação degradante. Encaminhei os fatos à Comissão dos Direitos Humanos, que visitou o hospital e a prisão, e constatou o descontrole dessa doença entre os presos”, explica.
Governo
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informa que os detentos que se encontram no Pronto Atendimento Airton Rocha já estão em atendimento médico. Informa ainda que houve uma reunião nesta sexta-feira com a Secretaria de Saúde para abertura de um protocolo de atendimento.
Esclarece que de setembro a novembro de 2019 foi realizado um mutirão de Saúde na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde todos detentos passaram por atendimentos médicos que abrange consultas com especialistas e clínico geral, com o intuito de detectar problemas de saúde para posterior tratamento.
É importante destacar que os detentos diagnosticados com catapora estão sendo acompanhados por um infectologista. Hoje existem no HGR (Hospital Geral de Roraima) 24 quatro detentos internados passando por tratamento:
04 detentos em tratamento para tuberculose (todos estão em isolamento)
04 detentos em tratamento para problemas psiquiátricos
07 Detentos em tratamento para má circulação (não consegue andar)
01 detento em tratamento para infecção no pé
01 detento em tratamento para infecção nas mãos
01 detento em tratamento contra pneumonia
01 detento em tratamento para diabete e infecção urinária
01 detento em tratamento para infecção estômago e problema no pé
01 detento em tratamento para baço dilatado (não consegue andar)
02 detentos cirurgiados
01 detento em tratamento para uma glândula no rosto