Organizado pela Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (ABRAT), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o movimento nacional em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho ocorre na próxima segunda-feira, dia 21/1, às 9h, em todo o Brasil.
O movimento tem o apoio do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e no Estado, a Associação Roraimense da Advocacia Trabalhista (ARAT) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima (OAB/RR) estão unidas para o ato que será realizado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho – 11° Região, localizado na Avenida Benjamin Constant, nº 1853, Centro.
Na quarta-feira, 16.01, a presidente da ARAT, Florany Mota, juntamente com o presidente da OAB/RR, Ednaldo Vidal, reuniram com a juíza trabalhista, Samira Márcia Zamagna Akel, titular da 2ª Vara do Trabalho de Boa Vista, explicando sobre a manifestação, sua finalidade e confirmando o apoio da magistrada para o movimento.
Florany Mota explica que a manifestação surgiu diante da ventilação por parte da Governo Federal da possível extinção da Justiça do Trabalho. E enalteceu o apoio recebido da OAB/RR à causa da advocacia trabalhista, que se vê ameaçada diante da possibilidade de redução dos direitos sociais.
“Já tivemos uma reforma trabalhista que prejudicou bastante a quem busca a tutela jurisdicional. Mas o que nos deixa realmente preocupados é esta possibilidade de extinção da Justiça do Trabalho. O que está ameaçado agora não é só a advocacia trabalhista, mas também a Justiça do Trabalho, com seus juízes e demais servidores especializados. Roraima não poderia ficar de fora, por isso nós conclamamos trabalhadores e sindicalistas a se fazerem presentes no nosso movimento”, afirmou Florany Mota.
O presidente da OAB/RR, Ednaldo Vidal, afirma que a Justiça do Trabalho deve ser aperfeiçoada cada vez mais para manter o equilíbrio nas relações entre empregado e patrão. E a possibilidade de extinção nos tempos atuais é equivocada.
“Pode-se adequar a Justiça do Trabalho a nossa realidade, mas isso deve ser feito através de um estudo, com comissões específicas, instrumentalização humana, pessoas capacitadas, a extinção não ajuda a sociedade. Por este motivo é que a OAB/RR se une ao Conselho Federal e aos outros Conselhos Seccionais apoiando esta campanha em defesa da Justiça do Trabalho”, declarou.